acendendo chamas de tons de azul

A última vez que postei aqui, eu estava em Nova Prata. É como se TUDO tivesse mudado, mas ao mesmo tempo tudo fosse igual. Voltei a ser eu, e isso me traz cada vez mais paz de espírito. Tenho minha casa, meus amigos, meus amores, minha família. Neste momento estou com vento batendo na cara, avistando o mar de longe, ouvindo as gargalhadas da minha sobrinha. Não tem coisa melhor.

Mas esse post tem um propósito. Você procura, procura e não encontra. Você para de procurar e acha!

Aqui longe de tudo consigo entender o que eu realmente quero. Ontem assisti o documentário: "o segredo". Lá dizia que para uma coisa acontecer, você deve agradecer pelo que tem e visualiza-la como se já a possuísse. Tive uma grande sorte em relação a essa vontade, pois não consigo pensar e visualizar outra coisa, se não ela. 

"Oh! Nada como quando você me toca

Oh! Eu vou fazer você me amar"
Estou louca pra olhar aquela carinha do pós beijo, que me encantou. Quero te conhecer, quero te abraçar, te beijar, estar do teu lado, quero acabar com seus traumas e medos. E se eu não puder fazer isso, vou fazer o máximo que puder. Não só porque tu mereces, mas porque eu quero você. EU REALMENTE QUERO.
"Agora eu tenho você sob a mira da minha arma. Vou mantê-la, você vai pirar."

"eu to pedindo

a tua mão. me leve para qualquer lado. só um pouquinho de atenção, a um maior abandonado."

Sem inspiração. Mas não vazia. Não desta vez. Ou talvez até esteja e não saiba, ou também não estou e continuo não sabendo.

É pressão de todos os lados, me sinto no meio de uma guerra. Uma guerra minha contra o mundo. Estou levando chumbo de tudo quanto é lado. Mas confesso que consigo acertar também. Não costumo gostar de guerras, mas essa eu preciso ganhar. Sou eu ou o mundo. Eu, ou não eu. Se não eu, quem para salvar? Quem para me salvar? No meio do tiroteio perdi um guerreiro. Mas não porque eu ou mundo o acertou, mas por não ter resistido. 

Bum, bum, bum! Mais um guerreiro foi embora. O medo afasta as pessoas. As pessoas desistem.

Por favor meus amigos, guerreiros e companheiros de vida: não entrem em minha guerra com o mundo. não aguentaria perder mais um.

"E que graça teria a vida se só houvessem dias ensolarados e amigos equilibrados?"

Raspas e restos não me interessam.

conversas levando a lugar nenhum

eai gente. To na praia, mas nem sai de casa ainda. Com certos problemas com a saude da mamae, e milhoes de confusoes na minha cabeça.
Ontem a noite tentei dar um jeito na minha vida, mas mais discutimos e depois, nada resolvido.
Hoje comecei a falar com a Polli, comi, assisti tv, dormi, aumentei a dose do remedio e dormi mais ainda. Esse foi meu dia. E é assim que vai ser. Dane-se se eu nada resolver. Me deixa, to de ferias.

Alguma coisa em mim-

e pode-se chamar isso de amadurecimento ou encaretamento ou até mesmo desilusão ou emburrecimento- simplesmente andou, entendeu? Desisti de achar que o príncipe vai achar o sapatinho (ou sapatão) que perdi nas escadarias. Não sinto mais impulsos amorosos.

Bom dia. 

Não que por enquanto haja algo de bom. Na verdade só um princípio do "bom", que já vale.

Outra parte boa é que, ao menos nesse momento, minha dor de cabeça passou. Talvez seja bom também as 1:30/2h que passarei dentro de um ônibus, pensando, refletindo. Ou até mesmo, não pensando em nada. Vou ver minha mãe, minha bisa, minha vó, minhas irmãs, e minha sobrinha. Sinto tanta saudade. 

Ta virando uma válvula de escape, "fugir" para outro mundo quando os outros não me consolam mais. Porto Alegre. Nova Prata. Pinhal. Quem dá mais?

Hoje não estou pra papo, não estou para ser amigável, educada, ou qualquer adjetivo que queira dizer que eu me importe. Preguiça de estar viva, sabe como é? Mas o meu corpo foi bonzinho comigo. Levantou para minha alma ir em frente. É Caio Fernando Abreu, o que seria de mim sem as suas magníficas palavras. Seria apenas eu. E ultimamente "eu" não está bastando. Busco um algo mais, uma pitada de sabor, de magia. Não sei ao certo do que, ou de quem. Mas eu quero.

O importante é a luz, mesmo quando consome.

incerto

A única coisa que eu decidi hoje foi a roupa que estou usando. 
Tantas confusões, preocupações, incertezas. E o medo de escolher errado. Aquele velho amigo "arrependimento". A questão não é ser ou não ser, mas sim querer ou não querer, fazer ou não fazer, abandonar ou não abandonar... Indecisão cansa. Aquela coisa de ter escolhas e tal. Se não estive confusa em algum momento da minha vida? Sim. Alguns, porém sentia-me como se não estivesse vivendo. Viveeeeendo sabe como é?
Cheguei hoje em Porto Alegre. E que comece a última semana de férias. Minha segunda-feira foi um tanto quanto pacata. Fora ter visto meus amigos, fumado alguns cigarros e ganho uma carona.
Sobre aquele assunto anterior, não tenho nenhuma (porra de) ideia do que farei. A segunda coisa do dia que eu vou decidir então: não pensar em nada disso até que termine minhas férias. Não sei se é certo, "empurrar com a barriga". Mas logo eu, vou ficar me importando com o que é certo/errado agora? Não mesmo. Quero só saber de curtir minha última semana em Porto Alegre e em Pinhal. Sim, estou indo pra praia no inverno. Em Agosto começa tudo de novo, e aí eu penso nessas coisas chatas e complicadas que não combinam com o clima que a minha semana deve ter. E se em Agosto eu não souber o que fazer, escolher o certo, escolher o errado.. Seja lá o que acontecer: DANE-SE. E se's me cansam. E depois é só Amar. Remar. Re-amar.