Alguma coisa em mim-

e pode-se chamar isso de amadurecimento ou encaretamento ou até mesmo desilusão ou emburrecimento- simplesmente andou, entendeu? Desisti de achar que o príncipe vai achar o sapatinho (ou sapatão) que perdi nas escadarias. Não sinto mais impulsos amorosos.

Bom dia. 

Não que por enquanto haja algo de bom. Na verdade só um princípio do "bom", que já vale.

Outra parte boa é que, ao menos nesse momento, minha dor de cabeça passou. Talvez seja bom também as 1:30/2h que passarei dentro de um ônibus, pensando, refletindo. Ou até mesmo, não pensando em nada. Vou ver minha mãe, minha bisa, minha vó, minhas irmãs, e minha sobrinha. Sinto tanta saudade. 

Ta virando uma válvula de escape, "fugir" para outro mundo quando os outros não me consolam mais. Porto Alegre. Nova Prata. Pinhal. Quem dá mais?

Hoje não estou pra papo, não estou para ser amigável, educada, ou qualquer adjetivo que queira dizer que eu me importe. Preguiça de estar viva, sabe como é? Mas o meu corpo foi bonzinho comigo. Levantou para minha alma ir em frente. É Caio Fernando Abreu, o que seria de mim sem as suas magníficas palavras. Seria apenas eu. E ultimamente "eu" não está bastando. Busco um algo mais, uma pitada de sabor, de magia. Não sei ao certo do que, ou de quem. Mas eu quero.

O importante é a luz, mesmo quando consome.